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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pee Wee no caminho do sucesso

Seus 22 anos estão estampados em seu rosto de menino e no apelido de criança: Pee Wee. Nascido em 08/12/1988, a juventude de Irvin Salinas, nome verdadeiro do cantor, não mascara uma maturidade adquirida graças a muito trabalho e percalços pela vida. 

A separação dos pais foi devastadora e desde cedo, ele deu duro para ajudar sua mãe. “Eu lavava carros, cortava grama, o que precisasse para ajudar em casa”, diz o garoto, que foi descoberto aos 12 anos e passou a integrar o grupo Kumbia Kings e mais tarde, seus dissidentes, o Kumbia Kings All Starz

Porém, o grupo estava mesmo fadado a acabar por conta de desentendimentos entre os integrantes. Até engrenar na carreira solo, Pee Wee enfrentou uma fase difícil em que brigou feio e publicamente com um dos fundadores dos grupos, o músico A. B Quintanilla. Foi em 2008 que sua sorte começou a mudar. 

Convidado a participar do reality El show de los sueños, o cantor saiu vencedor e logo surgiu Camaleões, sua primeira novela, ao mesmo tempo em que lançava seu primeiro cd solo, Yo Soy

Você já pensava em ser ator até ser convidado para Camaleões?
Não! Foi minha primeira vez, mas eu gosto de desafios. Adoro fazer coisas que as pessoas não pensavam que eu fosse capaz. Já tinha sido chamado pra outras tramas, mas em Camaleões ofereceram de ter minhas músicas na novela e isso foi o que me fez aceitar. No primeiro mês foi difícil, mas eu me acostumei e agora se deus quiser, quero continuar atuando! 

Tomara! Sua história é bem parecida com a do Ulisses, que é sofrido e batalhador. Sua infância foi difícil?
Muitos detalhes da minha vida foram agregados ao Ulisses, como o fato dele viver com a mãe e trabalhar no que for necessário para ajudá-la. Isso me facilitou muito, porque eu já havia vivido aquilo que este estava passando. Por conta de problemas familiares, eu enfrentei anos difíceis na infância. Mas sempre tive o apoio da minha mãe, que trabalhava duro pra me dar tudo. Acho bonito poder retribuir agora que posso. 

Você disse que seu sonho era construir uma casa pra ela…já conseguiu?
Ainda não. Mas estou trabalhando duro para isso! 

O que você sonhava em ser quando era criança?
Desde os 12 anos, eu ando pela música. Mas antes de começar minha carreira, eu fazia de tudo: lavava carros, cortava grama …o que fosse preciso. Mas a verdade é que a música sempre foi minha verdadeira paixão. Não que eu soubesse que queria seguir nisso, afinal, era só uma criança ainda na escola. Mas eu acredito naquele ditado: O que é seu está guardado. Deus manda pra você. Eu não sonhava em estar aonde estou, mas aconteceu. 

Você parecia outro Pee Wee na época do Kumbia Kings e do Kumbia Kings All Staz. Qual o seu verdadeiro estilo?
Antes eu era mais “gângster”, né? Risos. Naquela época, eu tinha 13 anos e estava em um grupo, onde minha imagem era manipulada. Hoje, sou eu que conduzo minha carreira e assim é como me sinto mais confortável. Não preciso mais usar um “uniforme”. 

Por que saiu da banda?
Tive umas complicações. E acredito que isso sempre acontece com todos os grupos, como foi com Thalia e Paulina Rubio no Timbiriche. Em determinado momento, surgem negócios e eu não gosto de me concentrar nisso. Gosto de ficar focado na música. 

Você é muito assediado?
Olha, na verdade, eu estou muito agradecido com o público que me seguiu nos grupos e que continuam me apoiando ainda hoje. O que sempre me ajudou nos momentos difíceis era saber que eu tinha este apoio dos meus fãs. 

E te inventam muitas fofocas?
Ah, sim…todos os dias! Mas não me incomodam, porque eu aprendi que só servem para vender revistas. 

O que gosta de fazer em casa?
Adoro fazer exercício. Seja na academia, andando de bike, jogando basquete no parque ou futebol americano….enfim, adoro fazer esportes! Também costumo compor e adoro ficar mexendo nos equipamentos do estúdio, aprendendo… 

É sua segunda vez no Brasil. Guarda alguma boa recordação da primeira vez que esteve aqui (abrindo os shows do RBD)?
Eu lembro muito da praia…acredita que fui na praia à noite? Risos…foi no Rio de Janeiro. Ah! E é claro que eu também não poderia esquecer as lindas mulheres. Cantar pros brasileiros foi uma experiência emocionante e estou ansioso para sentir isso de novo. 

Você já se apaixonou de verdade?
Não, acho que ainda não alcancei esse amor, mas espero que seja em breve.

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