Dias atrás, o ator César Évora anunciou que não participaria da nova produção de Carla Estrada, A la luz del Ángel. O ator não deu muitas informações à época, mas ontem, o ator utilizou seu fórum oficial no Univisión para dar uma declaração oficial. Confira:
"Minhas queridíssimas Cesaríssimas, aqui estou uma vez mais para agradecer tantas demonstrações de amor e apoio incondicional. Como sempre, vocês às vezes estão mais envolvidas no que acontece ao meu redor do que eu mesmo, e em reciprocidade e como demonstração de agradecimento por tanto carinho e dedicação mostrado por vocês, quero que saibam de primeira mão o porquê dessa decisão tão pessoal.
Foi extremamente difícil para mim dizer não ao projeto que Carla Estrada me apresentou, por uma parte a relação que tenho com ela e sua família é próxima pela amizade e histórias que nos unem há muitos tempos, e pelo outro porque sei perfeitamente que seu projeto será um êxito rotundo, e me atrevo a garantir, porque há anos não lia uma história tão bem escrita, tão bem traçada e tão autenticamente feminista e provocativa, uma história que estou seguro que terá uma produção de primeira qualidade pela equipe que a roderia e porque sei o quão exigente e tenaz Carla é para conseguir a excelência. Depois de muitos anos de tentar coincidir nossas agendas, essa era uma oportunidade única e especial, mas a razão da minha negativa é que o personagem que eu podia interpretar não era o que eu estava buscando como ator nesse momento, não me convencia, não me apaixonada, e para mim isso é essencial.
Nessa profissão é muito difícil saber o que acontecerá com o personagem que representas, é um mistério e como tal indecifrável, e alguém dá sangue e paixão ao que está escrito no papel e dá toda sua fé, mas às vezes todo o esforço se converte em nada. Me doeu muito quando isso aconteceu, e quando aprendi que quando no primeiro encontro o personagem que você vai interpretar não te motiva, não te provoca, não te atrai, prefiro não fazer. Por isso me custou tanto trabalho tomar a decisão, não queria que a amizade e estima que tenho por Carla pesasse na minha decisão. Não podia nem queria enganar Carla nem a mim mesmo.
Depois de fazer um pouco de comédia que me resultou muito gratificante, queria fazer um personagem que exigisse o extremo de mim como ator, algo que nesses tempos fosse profundo para vocês e que me completasse em toda a extensão da palavra. Às vezes tomei decisões com respeito a meu trabalho que logo lamentei profundamente, outras me encheram de satisfação, assim é essa profissão, mas sempre, sempre, cuidei de dar o melhor de mim em cada personagem porque vocês merecem. Talvez apareça esse personagem que me chegue ao coração e me leve ao de vocês.
Obrigado por tudo. De vocês sempre, César Évora".
"Minhas queridíssimas Cesaríssimas, aqui estou uma vez mais para agradecer tantas demonstrações de amor e apoio incondicional. Como sempre, vocês às vezes estão mais envolvidas no que acontece ao meu redor do que eu mesmo, e em reciprocidade e como demonstração de agradecimento por tanto carinho e dedicação mostrado por vocês, quero que saibam de primeira mão o porquê dessa decisão tão pessoal.
Foi extremamente difícil para mim dizer não ao projeto que Carla Estrada me apresentou, por uma parte a relação que tenho com ela e sua família é próxima pela amizade e histórias que nos unem há muitos tempos, e pelo outro porque sei perfeitamente que seu projeto será um êxito rotundo, e me atrevo a garantir, porque há anos não lia uma história tão bem escrita, tão bem traçada e tão autenticamente feminista e provocativa, uma história que estou seguro que terá uma produção de primeira qualidade pela equipe que a roderia e porque sei o quão exigente e tenaz Carla é para conseguir a excelência. Depois de muitos anos de tentar coincidir nossas agendas, essa era uma oportunidade única e especial, mas a razão da minha negativa é que o personagem que eu podia interpretar não era o que eu estava buscando como ator nesse momento, não me convencia, não me apaixonada, e para mim isso é essencial.
Nessa profissão é muito difícil saber o que acontecerá com o personagem que representas, é um mistério e como tal indecifrável, e alguém dá sangue e paixão ao que está escrito no papel e dá toda sua fé, mas às vezes todo o esforço se converte em nada. Me doeu muito quando isso aconteceu, e quando aprendi que quando no primeiro encontro o personagem que você vai interpretar não te motiva, não te provoca, não te atrai, prefiro não fazer. Por isso me custou tanto trabalho tomar a decisão, não queria que a amizade e estima que tenho por Carla pesasse na minha decisão. Não podia nem queria enganar Carla nem a mim mesmo.
Depois de fazer um pouco de comédia que me resultou muito gratificante, queria fazer um personagem que exigisse o extremo de mim como ator, algo que nesses tempos fosse profundo para vocês e que me completasse em toda a extensão da palavra. Às vezes tomei decisões com respeito a meu trabalho que logo lamentei profundamente, outras me encheram de satisfação, assim é essa profissão, mas sempre, sempre, cuidei de dar o melhor de mim em cada personagem porque vocês merecem. Talvez apareça esse personagem que me chegue ao coração e me leve ao de vocês.
Obrigado por tudo. De vocês sempre, César Évora".
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